sábado, 7 de novembro de 2015

TROPAS: Atiradores de Elite no Vietnã



Os atiradores de elite (snipers ou caçadores) são tropas de apoio fundamentais em uma batalha. Eles facilitam o avanço da tropa na ofensiva, eliminando defensores humanos ou na situação contraria, são essenciais para minar o progresso inimigo na posição defensiva de sua tropa.




     Existem vários debates sobre quem foram os melhores snipers de todos os tempos, então nos limitaremos em citar apenas aqueles que se destacaram na Guerra do Vietnã:




Adelbert F. Waldron 


Waldron posa com seu armamento na base
   
 É um dos atiradores de elite mais bem sucedidos dos EUA, com 109 mortes confirmadas. Seus colegas no Vietnã, comandados pelo coronel Michael Lee Lanning, descrevem algumas das suas façanhas : “Uma tarde, ele estava andando ao longo do rio Mekong em um barco Tango quando um sniper inimigo em terra atirou contra o barco. Enquanto toda a gente a bordo se esforçava para encontrar o sniper, ou um lugar para se proteger, o sargento Waldron pegou seu rifle sniper e derrubou o Inimigo do topo de um coqueiro à 900 metros do barco com um único tiro (em uma plataforma em movimento). Essa foi a demonstração mais impressionante da capacidade dos nossos melhores snipers.”



    Waldron é uma das poucas pessoas que foi condecorado com a “Distinguished Service Cross” duas vezes. Ele morreu em 1995.

Waldron

Carlos Norman Hathcock  (White Feather/Pena Branca)

    White Feather (Pena Branca), por causa da pena que ele usava no chapéu, foi enviado ao Vietnã em 1963 e teve 93 mortes confirmadas. Durante sua campanha no Vietnã, ele conseguiu um tiro cinematográfico: Ele atirou e o projétil entrou na luneta da arma e matou o sniper inimigo pelo olho. Como isso aconteceu? Ele estava descansando em uma base avançada na floresta, quando perceberam que tinha um sniper na área. Eles acreditavam que esse sniper estava caçando Hathcock, pois já havia um prêmio inimigo pelo seu abate, devido sua alta letalidade em combate. Quando ele mirou, numa fração de segundo o reflexo da outra luneta refletiu e ele atirou. Isso só foi possível porque o sniper inimigo estava mirando nele.  

White Feather em sua foto mais famosa



     Outra história de Carlos diz que, certa vez ele cobriu 2km de terreno com grama durante quatro dias sem se alimentar e beber água direito. A área estava coberta de patrulhas, tanto que um inimigo pisou na sua perna, mas logo foi abatido. Abateu um general vietcong a 800m e teve que fugir dos inimigos vietcongs que foram acionados. Na fuga derrubou mais uma patrulha até conseguir um abrigo seguro. Ele morreu em 1999, aos 57 anos vítima da esclerose múltipla.



Charles "Chuck" Mawhinney
     Esse fuzileiro naval foi enviado para o Vietnã em 1967, tem 103 mortes confirmadas e o recorde de mortes dos snipers da Marinha. Ele saiu da marinha sem quase ninguém saber dos seus feitos até que um amigo escreveu um livro destacando os feitos de Mawhinney:



Em combate

“….trouxe à luz, o registro de Mawhinney com 103 mortes confirmadas no Vietnã e com 213 nas demais missões confirmadas.” Mawhinney deixou o Vietnã em 1969, após 16 meses como franco-atirador. Após um breve período como instrutor de fuzil em Camp Pendleton, deixou a Marinha e voltou para sua casa em Oregon. “Eu apenas fiz o que fui treinado para fazer. Eu estava no país há muito tempo, em uma zona quente. Eu não fiz nada de especial.”
Mawhinney pós guerra

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