Os atiradores de elite (snipers ou caçadores) são tropas de apoio fundamentais em uma batalha. Eles facilitam o avanço da tropa na ofensiva, eliminando defensores humanos ou na situação contraria, são essenciais para minar o progresso inimigo na posição defensiva de sua tropa.
Existem vários debates sobre quem foram os
melhores snipers de todos os tempos, então nos limitaremos em citar apenas
aqueles que se destacaram na Guerra do Vietnã:
Adelbert
F. Waldron
Waldron posa com seu armamento na base |
É
um dos atiradores de elite mais bem
sucedidos dos EUA, com 109
mortes confirmadas. Seus colegas
no Vietnã, comandados pelo coronel Michael Lee Lanning, descrevem algumas das
suas façanhas : “Uma tarde, ele estava andando ao longo do rio Mekong em
um barco Tango quando um sniper inimigo em terra atirou contra o barco.
Enquanto toda a gente a bordo se esforçava para encontrar o sniper, ou um lugar
para se proteger, o sargento Waldron pegou seu rifle sniper e derrubou o
Inimigo do topo de um coqueiro à 900 metros do barco com um único
tiro (em uma
plataforma em movimento). Essa foi a demonstração mais impressionante da
capacidade dos nossos melhores snipers.”
Waldron é uma das poucas pessoas que foi condecorado com a “Distinguished
Service Cross” duas vezes. Ele morreu em 1995.
Waldron |
Carlos Norman Hathcock (White Feather/Pena Branca)
White Feather em sua foto mais famosa |
Outra
história de Carlos diz que, certa vez ele cobriu 2km de terreno com grama
durante quatro dias sem se alimentar e beber água direito. A área estava
coberta de patrulhas, tanto que um inimigo pisou na sua perna, mas logo foi
abatido. Abateu um general vietcong a 800m e teve que fugir dos
inimigos vietcongs que foram acionados. Na fuga derrubou mais uma patrulha
até conseguir um abrigo seguro. Ele morreu em 1999, aos 57 anos vítima da
esclerose múltipla.
Charles
"Chuck" Mawhinney
Esse fuzileiro naval foi enviado para o
Vietnã em 1967, tem 103 mortes confirmadas e o recorde de mortes dos snipers da
Marinha. Ele saiu da marinha sem quase ninguém saber dos seus feitos até que um amigo escreveu um livro
destacando os feitos de Mawhinney:
Em combate |
“….trouxe
à luz, o registro de Mawhinney com 103 mortes confirmadas no Vietnã e
com 213 nas demais missões confirmadas.” Mawhinney deixou o Vietnã em
1969, após 16 meses como franco-atirador. Após um breve período como instrutor
de fuzil em Camp Pendleton, deixou a Marinha e voltou para sua casa em Oregon.
“Eu apenas fiz o que fui treinado para fazer. Eu estava no país há muito tempo,
em uma zona quente. Eu não fiz nada de especial.”
Mawhinney pós guerra |
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